Hipóteses de despertos são debatidas na CCCI
Ao longo de 2013, o professor
Waldo Vieira tem discutido abertamente, nas minitertúlias, hipóteses de
possíveis despertos na Conscienciologia.
“O
intermissivista tem que começar a pensar em se tornar Desperto. Priorize e
enfrente o megafoco permanente da desassedialidade. Agora, eu vou dar a vocês 3
anos para a gente ver quem vai aparecer e assumir que já é ser desperto. Eu não
vou apertar vocês esse ano, mas daqui a 3 anos... registrem isso aí!”, enfatizou
o professor Waldo Vieira, na V Qualificação das Equipes de ECP2 (Curso Extensão
em Conscienciologia e Projeciologia 2), promovida pelo IIPC, que ocorreu nos
dias 15 e 16 de dezembro de 2011, em Foz do Iguaçu (PR).
Essa
informação impactou positivamente a CCCI (Comunidade Conscienciológica
Cosmoética Internacional), que iniciou atividades como o PROAD (Programa da Aceleração
da Desperticidade), visando estimular o planejamento e a assunção da
desperticidade. Esse megadesafio partiu de amparadores denominados
“Parapreceptores”.
“Primeira
coisa: acabem com o tabu da desperticidade. O povo acha que isso é uma coisa
longínqua, é Saturno, é Júpiter, é muito distante... e não é! É de vocês que
vai aparecer isso. O que esses amparadores falaram para mim é isso: coloque a
coisa prática e objetiva para eles entenderem o que é a desperticidade”, explicou
Vieira, em 2011.
A
desperticidade é a qualidade da pessoa desassediada permanente total, ou seja, a
consciência que não sofre mais assédios, intrusões negativas de consciências
intra e extrafísicas, nem autoconflitos íntimos.
Ao
longo de 2013, Waldo Vieira tem discutido abertamente nas minitertúlias
hipóteses de possíveis despertos na CCCI. No dia 11 de maio de 2013, durante o
Círculo Mentalsomático, Vieira mencionou 3 nomes que estariam na condição de
desperticidade na CCCI. Um deles foi do voluntário e autor conscienciológico
Alexandre Nonato.
“Ele
citou 2 casos, que para mim só confirmou o que eu já pensava, mas em seguida
ele olhou para mim e perguntou: 'E você? É Desperto?'. Respondi que não. Ele
insistiu questionando outras pessoas sobre minha personalidade e pediu para eu
estender a mão, vendo se tremia e concluiu: 'Você é sim!'. Virou-se, mudou de
assunto e seguiu com a temática do Círculo. No dia seguinte apresentei meu
verbete sobre 'Planejamento da Gescon'. Antes de iniciar a Tertúlia perguntei
ao professor Waldo porque havia feito essa afirmação no dia anterior. E ele
disse: 'Preciso de exemplos concretos para mostrar para a turma'. E ainda virou
para minha parceira, Viviane Ribeiro, e a questionou: 'Você nunca desconfiou de
nada?'”, disse.
“Cada um
vai construir o seu caminho até a desperticidade, considerando
o temperamento e as tendências pessoais. Então, leve em
conta que não sou o único caso na CCCI. Há pessoas muito melhores do que eu e com
temperamentos diferentes.”
A
partir dessa data, Alexandre passou a estudar profundamente o tema, procurando
principalmente fazer o cotejo entre a sua personalidade e as características
essenciais do Desperto. “Levei para o professor Waldo minhas ponderações, explicitando
os traços que não batiam no cotejo entre a minha personalidade e a teoria da
Desperticidade. Por exemplo, não considero que tenho um domínio total sobre
minhas energias, ainda tenho momentos de irritabilidade e impaciência. Ele me
disse: 'Você está tirando o corpo fora! Por que você ainda se permite
manifestar esses traços? Isso é problema seu!'. Insisti na incompatibilidade
entre a teoria e a minha personalidade e ele finalizou: 'Esqueça isso, nada é
perfeito no início.Você vai construir a sua desperticidade! Não é todo mundo
que aguenta o que você passou e aguenta o que você já fez'”.
Depois
de algumas conversas, Nonato tomou uma decisão: estudaria mais e daria um feedback para o professor Waldo, seja
concordando ou discordando da sua opinião. “Continuei a estudar. Percebia o
amparo extrafísico atuando no dia a dia para me ajudar a relembrar de fatos
marcantes e situações difíceis que foram superadas. A memória ficou bastante
aguçada. Outro ponto foi o que tive durante a Tenepes para refazer a
autoavaliação da seção Bioenergética do Conscienciograma. Há pouco mais de 3
anos minha média na seção foi de 0,18, mas ao refazer minha média foi 0,45. Certamente
não melhorei tanto de 3 anos para cá. Havia então algum travão na autoimagem
relacionado à falta de autocrítica, gerando autossabotagens. Assim, me organizei
para participar do Conscin-Cobaia e da Consciencioterapia, visando sanar essas
distorções”, avaliou Nonato.
De
acordo com Nonato, a tônica do conscin-cobaia e da consciencioterapia foi: identificação
de trafores ociosos, subnível interassistencial, egoísmo e recuo diante de
oportunidades de assunção de liderança interassistencial. “Tais pontos me
ajudaram a entender minhas reações de negação e meus mecanismos de defesa
diante dos argumentos do professor Waldo. Sinceramente, não me senti
confortável com a afirmação pública do meu caso. Minha tendência é de
permanecer na zona de conforto”, disse.
Paralelamente
ao Conscin-Cobaia e a Consciencioterapia, Nonato começou a fazer alguns experimentos
práticos, checando seus limites pessoais no dia a dia. “Já reconhecendo meu
temperamento pouco ousado, comecei a fazer algumas experiências práticas, visando
identificar meus limites parapsíquicos. Por exemplo, em um determinado dia
exteriorizei energias durante todo o dia, por onde passei, na grande parte do
tempo. Para minha surpresa, os ambientes melhoravam e o humor das pessoas se
tornava mais sadio. Minha presença era mais notada e as pessoas se aproximavam
mais sem causa aparente. Não tive rebarbas. Em outro momento comecei a fazer o
mesmo a distância, pensando em determinadas pessoas. O resultado também era evidente,
incluindo projeções semiconscientes, interassistenciais, comprovando depois na
vigília física os efeitos”, relatou.
Após
5 meses de muito estudo, leitura, autopesquisa, incluindo conscin-cobaia e autoconsciencioterapia,
Nonato escreveu e entregou uma carta para o professor Waldo Vieira se posicionando
como desassediado, que ainda está burilando a condição de “permanente total”. “Na
verdade, a carta teve 2 intenções: dar meu posicionamento ao professor Waldo, uma
vez que ele perdeu seu tempo comigo argumentando, debatendo e ponderando sobre
minha relação com a desperticidade. Seria leviano e ingrato da minha parte
guardar um posicionamento só para mim; e a segunda: expressar meu sentimento de
gratidão por ele e pelos amparadores extrafísicos por toda paciência, investimento
e compreensão em relação a minha ignorância”, disse. Alexandre Nonato é
convidado da próxima edição do Balanço Existencial, de 2014, participando do
debate (talk show) “Assunção da
Autodesperticidade em 3 anos”. Acompanhe mais alguns trechos da entrevista
realizada pelo Jornal da APEX, com Alexandre Nonato:
“O ideal agora é manter os pés no chão, evitando o deslumbramento e adotando o princípio da descrença. O principal é que cada um reflita e pondere sobre seu percentual de desperticidade.”
Como será sua participação no Balanço Existencial?
“O ideal agora é manter os pés no chão, evitando o deslumbramento e adotando o princípio da descrença. O principal é que cada um reflita e pondere sobre seu percentual de desperticidade.”
Como será sua participação no Balanço Existencial?
Nonato: Será
um debate onde pretendo expor com bastante franqueza e sem maquiagens minha
casuística. Ainda temos muitos tabus relacionados à desperticidade na CCCI.
O que mudou na sua vida após a assunção da
autodesperticidade?
Nonato: Não
me considero melhor ou superior a ninguém. Apenas assumo uma condição que, hoje,
me parece lógica e factível, pois apenas depende de mim. Se me posicionasse
contrário ao professor Waldo estaria sendo covarde, pois mesmo que ainda não
esteja numa condição ideal de desperticidade, já tenho tudo que preciso, não
posso reclamar e nada. Por outro lado, uma vez que assumo a autodesperticidade
estou explicitando também meu subnível interassistencial, porque pode ser feito
muito mais. Então, o que muda é a autoconvicção de que preciso fazer muito mais
em matéria de liderança interassistencial.
Que traço mais te ajudou na questão da desperticidade?
Nonato: Um
ponto que provavelmente me ajudou muito foi a grafopensenidade. Mais da metade
da minha vida foi, e ainda continua sendo, dedicada à escrita e à pesquisa. Este
foco contribuiu para maior linearidade de pensamento, antidispersividade e
racionalidade. Mas é importante deixar claro que cada um vai construir o seu
caminho até a desperticidade, considerando o temperamento e as tendências
pessoais. Então, leve em conta que não sou o único caso na CCCI. Há pessoas
muito melhores do que eu e com temperamentos diferentes.
O que mais poderia dizer aos leitores do Jornal da
Apex?
Nonato: O
ideal agora é manter os pés no chão, evitando o deslumbramento e adotando o
princípio da descrença. O principal é que cada um reflita e pondere sobre seu
percentual de desperticidade.
Texto publicado originalmente pelo JORNAL DA APEX
Ano 3, número 11 - Agosto, setembro e outubro de 2013 - Foz do Iguaçu - PR.