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13 de dezembro de 2013

Hipóteses de despertos são debatidas na CCCI


Hipóteses de despertos são debatidas na CCCI


Ao longo de 2013, o professor Waldo Vieira tem discutido abertamente, nas minitertúlias, hipóteses de possíveis despertos na Conscienciologia.

“O intermissivista tem que começar a pensar em se tornar Desperto. Priorize e enfrente o megafoco permanente da desassedialidade. Agora, eu vou dar a vocês 3 anos para a gente ver quem vai aparecer e assumir que já é ser desperto. Eu não vou apertar vocês esse ano, mas daqui a 3 anos... registrem isso aí!”, enfatizou o professor Waldo Vieira, na V Qualificação das Equipes de ECP2 (Curso Extensão em Conscienciologia e Projeciologia 2), promovida pelo IIPC, que ocorreu nos dias 15 e 16 de dezembro de 2011, em Foz do Iguaçu (PR).
Essa informação impactou positivamente a CCCI (Comunidade Conscienciológica Cosmoética Internacional), que iniciou atividades como o PROAD (Programa da Aceleração da Desperticidade), visando estimular o planejamento e a assunção da desperticidade. Esse megadesafio partiu de amparadores denominados “Parapreceptores”.
“Primeira coisa: acabem com o tabu da desperticidade. O povo acha que isso é uma coisa longínqua, é Saturno, é Júpiter, é muito distante... e não é! É de vocês que vai aparecer isso. O que esses amparadores falaram para mim é isso: coloque a coisa prática e objetiva para eles entenderem o que é a desperticidade”, explicou Vieira, em 2011.
A desperticidade é a qualidade da pessoa desassediada permanente total, ou seja, a consciência que não sofre mais assédios, intrusões negativas de consciências intra e extrafísicas, nem autoconflitos íntimos.
Ao longo de 2013, Waldo Vieira tem discutido abertamente nas minitertúlias hipóteses de possíveis despertos na CCCI. No dia 11 de maio de 2013, durante o Círculo Mentalsomático, Vieira mencionou 3 nomes que estariam na condição de desperticidade na CCCI. Um deles foi do voluntário e autor conscienciológico Alexandre Nonato.
“Ele citou 2 casos, que para mim só confirmou o que eu já pensava, mas em seguida ele olhou para mim e perguntou: 'E você? É Desperto?'. Respondi que não. Ele insistiu questionando outras pessoas sobre minha personalidade e pediu para eu estender a mão, vendo se tremia e concluiu: 'Você é sim!'. Virou-se, mudou de assunto e seguiu com a temática do Círculo. No dia seguinte apresentei meu verbete sobre 'Planejamento da Gescon'. Antes de iniciar a Tertúlia perguntei ao professor Waldo porque havia feito essa afirmação no dia anterior. E ele disse: 'Preciso de exemplos concretos para mostrar para a turma'. E ainda virou para minha parceira, Viviane Ribeiro, e a questionou: 'Você nunca desconfiou de nada?'”, disse. 

“Cada um vai construir o seu caminho até a desperticidade, considerando o temperamento e as tendências pessoais. Então, leve em conta que não sou o único caso na CCCI. Há pessoas muito melhores do que eu e com temperamentos diferentes.” 

           A partir dessa data, Alexandre passou a estudar profundamente o tema, procurando principalmente fazer o cotejo entre a sua personalidade e as características essenciais do Desperto. “Levei para o professor Waldo minhas ponderações, explicitando os traços que não batiam no cotejo entre a minha personalidade e a teoria da Desperticidade. Por exemplo, não considero que tenho um domínio total sobre minhas energias, ainda tenho momentos de irritabilidade e impaciência. Ele me disse: 'Você está tirando o corpo fora! Por que você ainda se permite manifestar esses traços? Isso é problema seu!'. Insisti na incompatibilidade entre a teoria e a minha personalidade e ele finalizou: 'Esqueça isso, nada é perfeito no início.Você vai construir a sua desperticidade! Não é todo mundo que aguenta o que você passou e aguenta o que você já fez'”.
Depois de algumas conversas, Nonato tomou uma decisão: estudaria mais e daria um feedback para o professor Waldo, seja concordando ou discordando da sua opinião. “Continuei a estudar. Percebia o amparo extrafísico atuando no dia a dia para me ajudar a relembrar de fatos marcantes e situações difíceis que foram superadas. A memória ficou bastante aguçada. Outro ponto foi o que tive durante a Tenepes para refazer a autoavaliação da seção Bioenergética do Conscienciograma. Há pouco mais de 3 anos minha média na seção foi de 0,18, mas ao refazer minha média foi 0,45. Certamente não melhorei tanto de 3 anos para cá. Havia então algum travão na autoimagem relacionado à falta de autocrítica, gerando autossabotagens. Assim, me organizei para participar do Conscin-Cobaia e da Consciencioterapia, visando sanar essas distorções”, avaliou Nonato.
De acordo com Nonato, a tônica do conscin-cobaia e da consciencioterapia foi: identificação de trafores ociosos, subnível interassistencial, egoísmo e recuo diante de oportunidades de assunção de liderança interassistencial. “Tais pontos me ajudaram a entender minhas reações de negação e meus mecanismos de defesa diante dos argumentos do professor Waldo. Sinceramente, não me senti confortável com a afirmação pública do meu caso. Minha tendência é de permanecer na zona de conforto”, disse.
Paralelamente ao Conscin-Cobaia e a Consciencioterapia, Nonato começou a fazer alguns experimentos práticos, checando seus limites pessoais no dia a dia. “Já reconhecendo meu temperamento pouco ousado, comecei a fazer algumas experiências práticas, visando identificar meus limites parapsíquicos. Por exemplo, em um determinado dia exteriorizei energias durante todo o dia, por onde passei, na grande parte do tempo. Para minha surpresa, os ambientes melhoravam e o humor das pessoas se tornava mais sadio. Minha presença era mais notada e as pessoas se aproximavam mais sem causa aparente. Não tive rebarbas. Em outro momento comecei a fazer o mesmo a distância, pensando em determinadas pessoas. O resultado também era evidente, incluindo projeções semiconscientes, interassistenciais, comprovando depois na vigília física os efeitos”, relatou.
Após 5 meses de muito estudo, leitura, autopesquisa, incluindo conscin-cobaia e autoconsciencioterapia, Nonato escreveu e entregou uma carta para o professor Waldo Vieira se posicionando como desassediado, que ainda está burilando a condição de “permanente total”. “Na verdade, a carta teve 2 intenções: dar meu posicionamento ao professor Waldo, uma vez que ele perdeu seu tempo comigo argumentando, debatendo e ponderando sobre minha relação com a desperticidade. Seria leviano e ingrato da minha parte guardar um posicionamento só para mim; e a segunda: expressar meu sentimento de gratidão por ele e pelos amparadores extrafísicos por toda paciência, investimento e compreensão em relação a minha ignorância”, disse. Alexandre Nonato é convidado da próxima edição do Balanço Existencial, de 2014, participando do debate (talk show) “Assunção da Autodesperticidade em 3 anos”. Acompanhe mais alguns trechos da entrevista realizada pelo Jornal da APEX, com Alexandre Nonato: 

“O ideal agora é manter os pés no chão, evitando o deslumbramento e adotando o princípio da descrença. O principal é que cada um reflita e pondere sobre seu percentual de desperticidade.”


Como será sua participação no Balanço Existencial?
Nonato: Será um debate onde pretendo expor com bastante franqueza e sem maquiagens minha casuística. Ainda temos muitos tabus relacionados à desperticidade na CCCI.

O que mudou na sua vida após a assunção da autodesperticidade?
Nonato: Não me considero melhor ou superior a ninguém. Apenas assumo uma condição que, hoje, me parece lógica e factível, pois apenas depende de mim. Se me posicionasse contrário ao professor Waldo estaria sendo covarde, pois mesmo que ainda não esteja numa condição ideal de desperticidade, já tenho tudo que preciso, não posso reclamar e nada. Por outro lado, uma vez que assumo a autodesperticidade estou explicitando também meu subnível interassistencial, porque pode ser feito muito mais. Então, o que muda é a autoconvicção de que preciso fazer muito mais em matéria de liderança interassistencial.

Que traço mais te ajudou na questão da desperticidade?
Nonato: Um ponto que provavelmente me ajudou muito foi a grafopensenidade. Mais da metade da minha vida foi, e ainda continua sendo, dedicada à escrita e à pesquisa. Este foco contribuiu para maior linearidade de pensamento, antidispersividade e racionalidade. Mas é importante deixar claro que cada um vai construir o seu caminho até a desperticidade, considerando o temperamento e as tendências pessoais. Então, leve em conta que não sou o único caso na CCCI. Há pessoas muito melhores do que eu e com temperamentos diferentes.

O que mais poderia dizer aos leitores do Jornal da Apex?
Nonato: O ideal agora é manter os pés no chão, evitando o deslumbramento e adotando o princípio da descrença. O principal é que cada um reflita e pondere sobre seu percentual de desperticidade.



Texto publicado originalmente pelo JORNAL DA APEX
Ano 3, número 11 - Agosto, setembro e outubro de 2013 - Foz do Iguaçu - PR.