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16 de junho de 2015

Experiência de Desbloqueio Energossomático na Dinâmica Parapsíquica da Desperticidade



Por Keiko Asaoka.


Resumo:
O presente artigo discorre sobre o desenvolvimento paraperceptivo da autora, ainda em processo de aprimoramento, resultante do esforço pessoal e participação contínua na Dinâmica Parapsíquica da Desperticidade, atividade disponibilizada pela Associação do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC) para o público interessado. O con­teúdo exposto foi desenvolvido a partir de observações e autorreflexões registradas, com­plementadas com pesquisas bibliográficas. O objetivo é descrever experiências pessoais de desbloqueio energossomático e consequente aumento paraperceptivo. Apresenta lista das principais parapercepções identificadas, elenca dificultadores, aspectos facilitadores obser­vados e benefícios hauridos no intuito de colaborar com os leitores para compreendê-los melhor a partir da pesquisa conscienciológica.


Introdução


Contexto. A autora participa da Dinâmica Parapsíquica da Desperticidade de modo constante desde junho de 2012 até a presente data (Mês-base: janeiro/2015), sendo auxiliada nos desassédios das demandas pessoais decor­rentes de autoconflitos, relacionadas no início com o momento de transição, de mudança residencial para Foz do Iguaçu/PR, obtendo razoável autodesbloqueio energético, em processo crescente de desenvolvimento gradativo das autoparapercepções.
Registro. Em retribuição às assistências recebidas, a autora desenvolveu o presente artigo a partir de registros de autovivências, tendo como fator motivador o sinergismo do holopensene do IV Congresso da Parapercepciolo­gia e II Fórum das Dinâmicas Parapsíquicas.
Objetivo. O objetivo deste artigo é descrever as experiências pessoais de desbloqueio energético e conse­quente aumento das autoparapercepções ocorridas na Dinâmica Parapsíquica da Desperticidade, destacando as principais autoparapercepções, dificultadores, aspectos facilitadores observados e parte dos benefícios hauridos.
Metodologia. A pesquisa foi desenvolvida a partir de observações, anotações e reflexões pessoais feitas du­rante e após as participações da autora na Dinâmica Parapsíquica da Desperticidade, complementando com pes­quisas bibliográficas relacionadas ao tema objeto do artigo.
Organização. Para a explicitação, o texto está organizado nas seis seções a seguir:
I. Dinâmica Parapsíquica da Desperticidade.
II. Principais percepções energéticas pessoais.
III. Dificultadores da autoparapercepção.
IV. Facilitadores da autoparapercepção.
V. Benefícios do autodesbloqueio energético.
VI. Complemento.


I. DINÂMICA PARAPSÍQUICA DA DESPERTICIDADE

Definição. A dinâmica parapsíquica é a atividade energética e parapsíquica grupal interassistencial desenvol­vida e disponibilizada aos interessados pelas Instituições Conscienciocêntricas (ICs), coordenada por um ou mais epicentros conscienciais (EPICONs), com os objetivos de desassédio interconsciencial e desenvolvimento parap­síquico lúcido interassistencial, individual e grupal, dentre outros, com modalidades energéticas geralmente relaci­onadas ao tema da especialidade elegida para denominação da respectiva dinâmica.
Dinâmica. A Dinâmica Parapsíquica da Desperticidade é realizada semanalmente no campus do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC) aos domingos de manhã, das 9h00 às 11h30, coordenada pelos epi­cons: Marina Thomaz, Ruy Bueno e Tony Musskopf, responsáveis pelas atividades bioenergéticas desenvolvidas em torno da temática de Desperticidade.
Estrutura. As atividades energéticas de tal dinâmica são desenvolvidas e estruturadas a partir de três formas, a seguir descritas em ordem didática:
1. MBE. A dinâmica é iniciada com um exercício de Mobilização Básica das Energias (MBE), para otimizar a realização das atividades bioenergéticas do campo multidimensional e interassistencial da dinâmica.
2. Epicentragem. Na sequência, ocorre o exercício de epicentragem, no qual o grupo observador fica sentado em semicírculo, mantendo postura de passividade atenta, prestando atenção aos movimentos energéticos promovidos pelas pessoas que vão alternadamente e voluntariamente sentar-se na cadeira à frente e exteriorizar as energias para o grupo, na condição de epicentro.
3. Debate. A última atividade consiste em apresentação de debate por um dos participantes sobre verbete da Enciclopédia da Conscienciologia ou do Dicionário de Argumentos da Conscienciologia (DAC), de temática rela­cionada à desperticidade, ambos sorteados na semana anterior.

Objetivos. Segundo os autores do livro Dinâmicas Parapsíquicas (GONÇALVES & SALLES, 2011, p. 123e 124), os objetivos do exercício bioenergético de desenvolvimento do epicentrismo são os seis a seguir listados na ordem lógica:
1. Epicentrismo. Desenvolver o epicentrismo lúcido.
2. Passividade. Treinar a passividade lúcida junto à equipe extrafísica de amparadores.
3. Autossuficiência. Desenvolver a autossuficiência bioenergética perante intrusões pensênicas.
4. Responsabilidade. Ampliar o senso de responsabilidade nas tarefas assistenciais.
5. Recins. Favorecer as reciclagens intraconscienciais, pelo desenvolvimento do epicentrismo.
6. Autoperceptibilidade. Desenvolver a atenção dividida entre acoplamento intenso com os amparadores,a autopercepção holossomática e atuar na necessidade do assistido.


II. PRINCIPAIS PERCEPÇÕES ENERGÉTICAS PESSOAIS

Parapercepções. A superação gradativa da emocionalidade consciencial desorganizada, pelos esclarecimen­tos das distorções cognitivas pessoais, autodesassédios mentaissomáticos e desbloqueios energéticos, trouxe à au­tora a condição de autodesrepressão das parapercepções, contudo ainda em fase de desenvolvimento e consolida­ção, cujas ideias, insights, padrões energéticos percebidos no campo da dinâmica parapsíquica, foram listados, na ordem alfabética, 12 exemplos:
01. Arco voltaico. Parapercepção de arco voltaico craniochacral, promovendo os desbloqueios corticais, con­solidando as neossinapses decorrentes do autodesassédio, melhoria da postura energética pessoal e higidez pen­sênica.
02. Campo. Identificação da predominância, no campo bioenergético, de padrões de energias dos amparado­res extrafísicos, de holopensene mentalsomático, racional, fraterno, com muita seriedade, promotor de ampliação da lucidez, psicosfera hígida, pacificação, harmonia íntima, tranquilidade pensênica, reflexões autopesquisísticase interassistenciais.
03. Clarividência. Visualização de rostos na face dos epicentros participantes da atividade energética e da di­mensão energética (dimener).
04. Configuração. Percepções energéticas, principalmente de exteriorizações com conexão mais intensa com a equipex, ocorrendo uma configuração potencializada para maior, se comparada à tenepes pessoal, em função do campo bioenergético de holopensene interassistencial otimizado, consolidado pela equipe extrafísica (equipex)e equipe intrafísica (equipin).
05. Energização. Apreensão das energias do epicentro, promovendo alinhamento do eixo energético vertical, explicitadamente, da coluna vertebral, e espraiando em todas as direções, promovendo desintoxicação energética, desassimilação de pensenes negativos, expansão e soltura da energosfera e mudança de postura pensênica para melhor.
06. Imagens. Percepção espontânea de imagens na tela mental, de rostos e de cenas de parapsicodramas.
07. Insights. A partir de percepção de energias fraternas pelos chacras superiores, ocorrência da ideia para de­senvolver a refratariedade acolhedora, mantendo tal padrão de energias na holosfera nas inter-relações pessoais cotidianas.
08. Ponteiro consciencial. Captação da inspiração extrafísica de ajustadores do ponteiro consciencial, da condição de minipeça do Maximecanismo Multidimensional Interassistencial, a partir de movimentos energéticos com ideias esclarecedoras quanto às distorções cognitivas pessoais.
09. Recuperação física. Remoção de mal-estar físico, tais como, dor de cabeça e peso no estômago, apósa MBE e a higienização pensênica.
10. Sincronicidade. Ocorrência de sincronicidades de percepções parapsíquicas relacionadas ao mesmo tema de assistência no grupo.
11. Temática. Percepção de ideias no campo bioenergético, geralmente relacionadas às questões de autopes­quisa pessoal, as quais, se expandidas pela abordagem multidimensional ampliada e avançada, são aceleradores de recéxis e recins pró-autodesperticidade.
12. Tipos. Percepção, no campo bioenergético, de diferentes padrões de energias conscienciais, tais como os 11 itens a seguir expostos na ordem alfabética:
A. Acolhimento: afetividade, fraternismo, amizade, sinceridade, maternagem, agradável.
B. Centramento: padrão de personalidade centrada e coesa.
C. Cosmoenergias: cósmica, do espaço, interestelares.
D. Ectoplásmico: densa, assistência hard.
E. Expansão: sensação de libertação e desamarração, promovendo desbloqueios energéticos encefálicos.
F. Extrafísica: padrão de energias da comunidade extrafísica e de amparadores extrafísicos avançados, de fraternismo, harmonia, tranquilidade, pacificação, porém com seriedade e transmitindo muita responsabilidade.
G. Gêneros: masculino (andropensenidade) e feminino (ginopensenidade).
H. Intensidade: forte, vigorosa, determinada, suavidade, brisa, contínua, firmeza.
I. Mentalsomático: racional, reflexivo, ideativo.
J. Natureza: fitoenergias, aeroenergias, hidroenergia (chuva, tempestade), zooenergias, geoenergias.
K. Temperatura: mudança de temperatura conforme o campo energético formado e a assistência realizada.

Desperticidade. A dupla de autores (GONÇALVES & SALLES, 2011, p. 20) esclarece que a diminuição ou eliminação em definitivo das intrusões pensênicas leva à condição da desperticidade, quando se domina o energos­soma e a pensenidade a ponto de não mais sofrer interferência, atuando de maneira lúcida para desassediar, assistir e esclarecer.
Casuísticas. A seguir, em ordem cronológica, a título de exemplos, relatos de cinco experiências da autora, com respectivos temas centrais e datas de ocorrência:
1. Ponteiro consciencial:
Data: 18 de maio de 2014.
Relato: na condição de observadora, em uma das atividades de epicentrismo realizada por um dos epicons,a autora percebeu movimentos energéticos ainda mais fortes em comparação as anteriores realizados por outros participantes, possivelmente provenientes de amparo extrafísico avançado, os quais chegavam como raios lasere no sentido vertical, cujos movimentos se repetiram quatro vezes. No primeiro, percebeu-se que os conflitos pes­soais são pequenos; no segundo, que eles são insignificantes; no terceiro, que os mesmos não existiam mais e no quarto, que somos minipeças importantes no Maximecanismo Multidimensional Interassistencial.

2. Configuração:
Data: 06 de julho de 2014.
Relato: mesmo na posição de observadora, teoricamente de assistida por não estar exercendo ativamenteo epicentrismo, posicionando-se para tal na cadeira à frente do grupo, perceberam-se movimentos de exterioriza­ções intensas de Energias Conscienciais (ECs) pelo sexochacra, umbilicochacra e nucalchacra, em sintonia coma equipex, ocorridos independentemente do movimento energético do epicentro, numa intensidade muito além da vivenciada até então pela autora.

3. Sincronicidade:
Data: 20 de julho de 2014.
Relato: no mesmo campo energético, no qual a autora atuou como epicentro energético, foi percebida por um dos participantes, com visualização na tela mental, assistência a uma mulher africana dessomada em um parto la­borioso; outro participante, homem, percebeu exteriorização intensa de energias pelo sexochacra com contrações na região abdominal. E outra participante, mulher, teve exteriorização de energias pelo sexochacra como se esti­vesse acontecendo um parto. No mesmo campo, ainda, outra participante relatou vivência de reconciliação coma mãe já dessomada.

4. Energização:
Data: 20 de julho de 2014.
Relato: percepção de vários movimentos energéticos circulando de baixo para cima, vindo e voltando parao epicentro, semelhante a um aparelho de hemodiálise, promovendo desassimilação de energias negativas.

5. Amizade:
Data: 28 de setembro de 2014.
Relato: destaca-se dentre inúmeros insights, a importância de se valorizar e cultivar as amizades, pois, muito provavelmente, não reencontraremos as mesmas conscins amigas tão cedo, após a dessoma.


III. DIFICULTADORES DA AUTOPARAPERCEPÇÃO

Trafares. Os atravancadores do desenvolvimento parapsíquico são os trafares pessoais, que se manifestam afora em outras áreas de atuação da consciência, geralmente de modo inconsciente, sendo evidenciado ou destaca­do com maior clareza enquanto impedidores das inter-relações energéticas e multidimensionais com equipine equipex, no ambiente otimizado do campo bioenergético da dinâmica parapsíquica.
Gargalos. Eis, dispostas na ordem alfabética, sete causas, posturas ou condições pessoais dificultadoras ou travões da autopercepção energética identificadas para o aprofundamento da autopesquisa reciclogênica:
1. Ansiedade. Idealização e expectativas quanto às percepções parafenomênicas.
2. Controle. Necessidade de controle, dificultando a conexão e a passividade para atuação conjunta como amparo extrafísico, pela rigidez no trato com as próprias energias.
3. Ego. Preocupação com a autoimagem idealizada, centrado no próprio ego, pelo autodesempenho energos­somático, esperando reconhecimento dos colegas.
4. Emocionalidade. Frustração ou euforia excessiva ao verificar, respectivamente, a falta de sincronicidade ou a confirmação das percepções, dispersoras e desviadoras das autorreflexões autopesquisísticas.
5. Patopensenidade. Dificuldades de desassimilação dos patopensenes persistentes, em geral, provenientes de estresses e de autoconflitos mal resolvidos.
6. Sedentarismo. A falta de atividade física que poderia fortalecer a saúde física, a robustez somática, a partir da promoção de desintoxicação, flexibilização e da melhoria do condicionamento energético pessoal.
7. Superficialidade. Inflexibilidade pensênica, com rigidez na forma de pensar, seletividade negativa, super­ficialidade na análise e impulsividade para fechamento rápido de situações tidas como constrangedoras ou com­plexas, sem conseguir enxergar outras variáveis e ou possibilidades ou mesmo vivenciar o processo com acuidade e acalmia pensênica.

Lucidez. Atinente à necessidade de controle, a dupla de autores Gonçalves e Salles (2011, p. 58) comentam que: importante é não querer controlar os fenômenos parapsíquicos. Se o parapsiquista tenta controlar, perdea oportunidade de perceber.


IV. FACILITADORES DA AUTOPARAPERCEPÇÃO

Ferramenta. Os agentes facilitadores do desenvolvimento parapsíquico funcionam enquanto ferramentas de autossuperação dos traços pessoais imaturos, a partir da qualificação autopensênica, e, em consequência, amplian­do a sintonia fina com holopensene interassistencial homeostático dos amparadores extrafísicos.
Facilitadores. A listagem a seguir apresenta 12 condições, posturas ou ideias facilitadoras das percepções energéticas pessoais, apresentada na ordem alfabética; foi elaborada com o propósito de ampliar a compreensãoe no intuito de servir de ferramenta de automotivação, autossuperação e aprimoramento consciencial.
01. Antecipação. A chegada com antecedência à sala da dinâmica, contribuindo com as próprias energias na formação do campo interassistencial, possibilitando percepção antecipada da dinâmica do campo energético.
02. Autoconscienciometria. A participação paralela em cursos da Associação Internacional de Consciencio­metria (CONSCIUS), ampliando as cognições autopesquisísticas, a desdramatização da autoexposição cosmoética e a visão traforista dos traços pessoais.
03. Cognópolis. A opção pela radicação na Cognópolis em Foz do Iguaçu, a cidade do parapsiquismoe conhecimento, possibilitando a manutenção e continuísmo da participação semanal em dinâmica parapsíquica.
04. Despojamento. A naturalidade para comentar as próprias percepções, independente de estar certo ou não, ampliando e aprofundando a autorreflexão quanto às autopercepções explicitadas e comparações sadias e refle­xões acerca dos relatos dos colegas.
05. Evitação. A omissão da percepção de energia não muito boa e comentário de algo positivo de modo eufe­místico para agradar o (a) colega.
06. Heteropercepções. A atenção aos relatos dos colegas, com acuidade e comparando intraconsciencialmen­te se bate com alguma percepção ou eventualmente passado batido e não foi devidamente registrada, por vezes, ampliando, corrigindo ou confirmando as interpretações ou compreensões das próprias percepções.
07. Labcon. Autoexposição desdramatizada e sincera do labcon pessoal, contribuindo com o grupo com as experiências pessoais quanto ao tema debatido, ampliando a compreensão e o dicionário cerebral acerca das ideias da Desperticidade e retorno sadio dos colegas através de feedbacks tarísticos e construtivos.
08. Lema automotivador. A substituição do lema autoassediante “tem que” para o lema automotivador “eu quero”, por exemplo, ao invés de “tem que escrever livro”; “tem que escrever verbete”; “tem que sair do corpo” ou mesmo outros tipos de “tem que", parando de se cobrar por resultado imediato, respeitando os limites pessoais, valorizando e aproveitando o processo e tendo os resultados como consequência natural dos investimentos pesso­ais.
09. Posicionamento. O desapego da preocupação com a autoimagem idealizada, desempenho pessoal e ex­pectativas, principalmente no exercício de epicentragem, posicionando-se na condição de semper aprendente, com postura de experimentador, ou seja, com aproveitamento das oportunidades enquanto laboratório de experimento pessoal para aprendizado, dando flexibilidade maior e passividade atenta à atuação e movimentos energéticos da equipex.
10. Pró-atividade. A promoção de MBE com vontade javalínica e atenção concentrada buscando a autode­sintoxicação energética e autodesbloqueio energossomático, em vez de apenas esperar passivamente pelo hetero­desassédio, possibilitando melhores percepções parapsíquicas e lucidez maior, com higidez pensênica e aproveita­mento máximo do ambiente de holopensene multidimensional interassistencial, sem igual no cotidiano intrafísico.
11. Registro. O hábito de registrar e digitalizar, com detalhamento das sensações, as percepções e as expe­riências pessoais, auxiliando na autoavaliação racional das vivências multidimensionais e refinamento crescente das parapercepções, agregando novas informações ao dicionário cerebral pessoal, aos moldes das técnicas da pro­jeciografia e da projeciocrítica.
12. Repetição. A participação assídua permite revivência dos experimentos, aplicação da técnica de tentativas e erros, em busca de acertos, e autorreflexões acerca das parapercepções pessoais e grupais, superação das dificul­dades pessoais e aprimoramento dos aspectos facilitadores do desenvolvimento parapsíquico a partir do desassé­dio mentalsomático e desenvolvimento crescente do equilíbrio emocional.

Recursos. Segundo a Intrafisicologia, a Cognópolis, ao reunir e otimizar os recursos disponíveis para conse­cução avançada da maxiproéxis, é, sem dúvida, forte atrativo para as conscins lúcidas, automotivadas e disponí­veis para as grandes reciclagens na vida humana. Tal fator explica racionalmente as mudanças de residências das pessoas, as criações dos condomínios conscienciológicos, as Instituições Conscienciocêntricas (ICs), as Empresas Conscienciológicas (ECs) e o surgimento da Cognópolis (VIEIRA, 2013, p. 2.891 a 2.893).
Paraterapeuticologia. A autoparaperceptibilidade vivenciada, além de expandir a cosmovisão multidimensi­onal da conscin, apresenta a vantagem da autocura ou autorremissão de distúrbios e transtornos de origens extra­físicas, aspecto em geral desconhecido pelas conscins vítima da síndrome do cascagrossismo antiparapsíquico, levando a pessoa a um maior estado de saúde, higidez, imperturbabilidade e equilíbrio, ou seja, à automegaeufori­zação ou homeostase holossomática (VIEIRA, 2014, p. 1.179 e 1.180).
Condições. No livro Dinâmicas Parapsíquicas, os autores recomendam aos parapsiquistas:
11 posturas intraconscienciais, ampliadas com os comentários correspondentes, dentre os quais, alguns citados anteriormente neste artigo, sendo leitura indispensável aos interessa­dos em otimizar as experiências pessoais nas dinâmicas parapsíquicas a fim de obter melho­res resultados: abertismo; antecedência; assiduidade; compromisso; intencionalidade; ma­nutenção; persistência; questionamento; relaxamento; forma e anotações (GONÇALVES & SALLES, 2011, p. 57 e 58).
Exposição. De acordo com Musskopf (2012, p. 244), é mais prioritário ao pré-serenão lúcido superar a timi­dez, o medo de enfrentar a plateia e o temor da exposição pública, sem vaidades ou cabotinismos, em vez de per­manecer na moita, esperando infantilmente amadurecer sozinho, dentro do casulo egoico. Quem se expõe aprende mais rápido.
Pontualidade. Ainda segundo Musskopf (2012, p. 102), “a pontualidade nas tarefas interassistenciais de­monstra respeito, renova a confiança e amplia a autenticidade da conscin perante os amparadores”.


V. BENEFÍCIOS DO DESBLOQUEIO ENERGÉTICO

Assistência. A predisposição sincera às reciclagens intraconscienciais e existenciais (recins e recéxis) da conscin, interessada em ampliar a assistência, por meio da autopesquisa e autoexposição sadia, possibilita a ampli­ação da conexão refinada com a equipex e da percepção acurada dos benefícios evolutivos decorrentes da vivência da condição de assistente autodesassediado.
Vantagens. Eis, na ordem alfabética, 11 exemplos de efeitos positivos do desbloqueio energético:
01. Amparabilidade. Interesse pelo desenvolvimento interassistencial racional, chamando atenção dos ampa­radores extrafísicos, possivelmente, a partir do aumento da psicosfera pessoal assistencial, com repercussão positi­va na tenepes.
02. Autopesquisa. Debate mentalsomático, tendo como base um verbete ou DAC sorteado, respondendo às perguntas pré-elaboradas pelo próprio grupo, apresentadas à frente, na seção IV. Complemento, trazendo aprofun­damento da autopesquisa com contribuição dos colegas participantes do debate.
03. Efeito halo sadio. Repercussões positivas nas manifestações cotidianas pessoais, buscando depuração au­topensênica, pela vivência da autodesassedialidade e higiene pensênica.
04. Equipex. Sensação agradável de sintonia fina com padrão energético dos amparadores extrafísicos, com exteriorização tranquila de energias para assistência.
05. Mentalsomaticidade. Debate mentalsomático sobre o tema da desperticidade, tendo como base um ver­bete ou DAC sorteado, respondendo às perguntas autopesquisísticas pré-elaboradas pelo próprio grupo, promo­vendo ampliação do dicionário cerebral e aprofundamento da autopesquisa com contribuição dos colegas partici­pantes do debate.
06. Multidimensionalidade. A qualificação da condição existencial intrafísica com inserção da cultura mul­tidimensional na rotina da vida cotidiana, por vezes automatizada e intrafisicalizada além do necessário paraa consecução da proéxis.
07. Pensenosfera. Holopensene pessoal mais leve ao anterior, tranquilidade com predisposição aos pensenes equilibrados, traforistas e interassistenciais, facilitando as inter-relações conscienciais.
08. Pré-Intermissiologia. Hipótese da atuação na dinâmica parapsíquica possibilitar aos participantes a pre­paração para Pré-Intermissiologia, a partir do nível de recin e ampliação da tara parapsíquica pessoal.
09. Reconciliação. Reconciliação com possíveis desafetos do passado, promovida pelos amparadores ou vo­luntariamente trazendo na tela mental e exteriorizando adredemente energias com intuito de harmonizar o fluxo energético ao pensenizar na consciência-alvo, aproveitando o holopensene interassistencial potencializado.
10. Referência. Vivência frequente de padrão energético homeostático cosmoético, possibilitando o registro sináptico desse padrão como referência e a identificação e consolidação da sinalética parapsíquica energética pes­soal correspondente.
11. Sinapses. Mudança sináptica de assistido para assistente, ao investir na mobilização energética interassis­tencial voluntária, percebendo os benefícios retornados da próatividade energossomática assistencial e consequen­te reverberação nas manifestações conscienciais cotidianas.

Autodesassédio. A primeira tarefa para quem deseja alcançar a desperticidade é o autodesassédio. Há mo­mentos com necessidade de impor energia com firmeza. Quando vivencia com constância tal condição, vai se con­solidando a pensenidade cosmoética e o resultado é a euforin. Muitas vezes, tal estado de euforin é empréstimo dos amparadores concedendo energias a fundo perdido, sem pedir nada em troca, auxiliando em silêncio (GON­ÇALVES & SALLES, 2011, p. 37).
Preparatoriologia. O preparo antecipado, agora, enquanto conscin, para a fase extrafísica a partir da segunda dessoma, na próxima intermissão, compõe-se de múltiplas providências inteligentes, dependentes das carênciase tendências de cada pessoa (VIEIRA, 2014, p. 1.262).
Continuidade. Todo o esforço é válido para a conscin preparar-se ao máximo, objetivando alcançar a lideran­ça interassistencial o quanto antes, haja vista a necessidade de ajuda às consréus (ARAKAKI, 2013).


VI. COMPLEMENTO

Questionário. Para auxiliar no debate e expansão das ideias acerca da Desperticidade a partir de um tema correlacionado, são utilizadas as cinco perguntas, a seguir, na ordem em que são apresentadas, enquanto proposta de ferramenta didática, autopesquisística e interassistencial, previamente preparada por um dos participantes para apresentar o tema de verbete da Enciclopédia da Conscienciologia ou do Dicionário de Argumentos da Conscien­ciologia, igualmente previamente sorteados.
1. Conexão. Qual a conexão do tema do verbete com a desperticidade?
2. Autoavaliação. Como avalio o meu desempenho com relação ao tema? (trafor, trafar e trafal).
3. Autorreflexão. Quais as implicações do tema na conquista da autodesperticidade?
4. Decisão. A partir de hoje, quais as ações para consolidar a parte homeostática do tema em minha vida? Quais as implicações para meu CPC (aqui, agora, já)?
5. Questionologia. As questões da seção Questionologia do próprio verbete em debate.

Casuística. O fato de se estudar para responder e apresentar o questionário referente ao verbete na dinâmica gerou reflexão à autora acerca da própria tenepes, que mesmo após ter passado o período de transição, de mudan­ça de residência para Foz do Iguaçu, em cerca de 1 ano e meio, andava em subnível, tendo gerado resultado positi­vo com retorno da priorização da tenepes. Muita exteriorização de energias, predominantemente pelos umbilico­chacra e sexochacra, bem como pelos chacras cranianos, proporcionando bem-estar, satisfação íntimae agradecimento sincero ao amparador de função da tenepes.
Técnica. Para a superação da condição anterior, foi utilizada a técnica de exteriorização das ECs pela cabe­ça, para “espantar” a sonolência irresistível que predominava na tenepes da autora, com vontade determinada ao modo de esforço para desfazer a autopatopensenidade persistente e difícil.


CONSIDERAÇÕES FINAIS

Multidimensionalidade. Pela tendência automatizante das atividades intrafísicas, mesmo atuando na assis­tência pelo voluntariado tarístico, a participação contínua em uma dinâmica parapsíquica, com exercício de para­psiquismo técnico e interassistencial e de auto e heterodesassédio mentalsomático, promovendo o desbloqueio energético individual e grupal, possibilita a vivência prática da multidimensionalidade na realidade consciencial.
Autodesperticidade. A participação na Dinâmica Parapsíquica da Desperticidade é oportunidade e ferramen­ta excelente para exercer e aprimorar as autoparapercepções e mobilizações das energias, conciliando com a autopesquisa do tema da autodesperticidade, meta mais próxima e factível ainda na atual vida para os pesquisadores da Conscienciologia. Com participação contínua e manutenção da intencionalidade sadia no desenvolvimento para-psíquico interassistencial e técnico, é, também, uma ferramenta evolutiva, pró-amparador extrafísico.

Gescon. A criação das dinâmicas parapsíquicas representa gestação consciencial deixada para a humanidade e para-humanidade por ser estabelecimento de rotina útil produtiva de desenvolvimento parapsíquico para estudiosos da temática. Pesquisadores em geral e parti­cipantes efetivos atuantes semanalmente na dedicação da auto e heteroassistência intercons­ciencial teática rumo à condição da Desperticidade (GONÇALVES & SALLES, 2011, p. 224).


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Referências

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3. Musskopf, Tony; Autenticidade Consciencial; pref. Kátia Arakaki; revisores Claudio Lima; et al.; 376 p.; 6 seções; 107 caps.; 71 abrevs.; 22 E-mails; 155 enus.; 81 estrangeirismos; 1 microbiografia; 1 questionário da autenticidade consciencial com 10 perguntas e 10 respostas; 3 tabs.; 19 websites; glos. 237 termos; glos. 11 termos (neológico especializado); 6 filmes; 508 refs.; 1 ane­xo; alf.; geo.; ono.; 23,5 x 16,5 cm; br.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2012; páginas 102 e 244.
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