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19 de março de 2015

Seu melhor amigo é psicopata?

O texto não está ligado diretamente a Conscienciologia, mas tem relação com a conscienciometria, pois analisar e identificar psicopatas é tema extremamente relevante nas relações interconscienciais.


Seu melhor amigo é Psicopata?

          
O psicopata torna-se seu “amigo” e cola em você para poder se infiltrar em cada aspecto da sua vida. Quando você estiver em algum grande problema ele lhe dirá que é o único em quem você pode confiar e o único que pode ajudá-lo a sair da confusão em que você se meteu. A confusão que ele próprio criou. As informações contidas aqui são importantes pois os problemas que causam podem ser graves, danosos e talvez irreversíveis em sua vida.

A maioria das pessoas não quer admitir, depois dos problemas, que aquela amizade não era real. Se “deixar enganar” por um amigo que acabou revelando-se uma farsa seria admitir uma ingenuidade e uma vergonha difíceis de suportar. Mas você não deve sentir-se um idiota: o psicopata é ardiloso e explora seu lado mais sensível.

Um psicopata escolhe um “amigo” com base a utilidade que essa pessoa tem para ele. Ou seja, nem sempre escolhe alguém de condição mais humilde para usar e manipular – na verdade, ele prefere alguém importante, poderoso ou que, de algum modo especial, valorize sua posição social.

Para tentar conquistar uma amizade, os psicopatas acabam sendo grandes mímicos – imitam o jeito de falar (ritmo de fala, uso específico de termos, entre outros) e o gestual. Tenha atenção quanto a esse ponto pois inconscientemente somos levados a nos sentir mais à vontade e a gostar de alguém que pareça estar em “sintonia” conosco.

Um aspecto afetuoso que nós, não psicopatas, temos é que quando vemos uma pessoa agir de maneira desastrada gostamos ainda mais delas. Os psicopatas podem dar essa impressão, muitas vezes, inadvertidamente. Eles podem cometer algum deslize, uma gafe que traia sua falsa ligação com os outros, mas, como não ligam muito para isso e podem até rir do próprio erro, isso acaba despertando ainda mais simpatia por eles. A tendência é pensar: “Ele não se leva muito a sério!”.

Um dos aspectos dessa “amizade” é que o psicopata usa informações pessoais e confidenciais contra quem as confiou. Tudo que seja íntimo torna-se uma arma nas mãos desse tipo de ser doente. Quando você percebe, ele já assumiu o controle da sua vida social e amorosa, e é provável que já tenha arruinado suas finanças, deixando-o isolado e exposto.


Os 7 sinais do amigo psicopata:

Sinal 1: A imitação pode parecer um elogio mas é, a verdade, o comportamento de um parasita. Em alguns casos, esse “melhor amigo” poderá estar morando em sua casa sem pagar aluguel, com acesso a sua geladeira e guarda-roupa e, até mesmo, se intrometendo na sua vida amorosa.

Sinal 2: Diz tudo o que você quer ouvir para poder conquistar sua total confiança. Para saber mais de você, ele inventa sobre a própria vida íntima para você sentir-se confortável e contar seus segredos a ele. Se prestar atenção à maneira como conta suas histórias irá perceber que faltam detalhes sutis e que tem algo de teatral (“ela sequer tem uma fotografia do animal de estimação que prestava tanto carinho”).

Sinal 3: Como os psicopatas avaliam as pessoas pelo valor que elas têm para eles, o seu comportamento em relação a elas também varia. Essa irregularidade muitas vezes só é detectada quando eles se comportam de maneira tão repugnante em relação a uma pessoa que fica impossível não notar. Nesse ponto, porém, o comportamento “inadequado” é prontamente justificado ou explicado. Se a infeliz vítima for um inimigo comum, é mais fácil ser conivente ou ignorar. Afinal, você tem certeza que seu melhor amigo jamais se voltaria contra você.

Sinal 4: O que poderia ser interpretado como um senso exacerbado de diversão e energia em algumas pessoas, neste caso, é a perigosa tendência psicopata à impulsividade. Sem nenhuma consideração pelos planos alheios e sem pesar as consequências, o psicopata só faz o que quer e quando quer.

Sinal 5: Psicopatas mentem com facilidade e, muitas vezes, exageram na mentira quando querem provocar uma reação rápida e proveitosa de alguém cuja paciência já tenha se esgotado. Eles são insensíveis demais para compreender o impacto emocional que essa atitude pode ter e gostam de brincar com os sentimentos de um amigo da mesma forma que o gato gosta de perseguir o rato se isso produzir os efeitos desejados.

Sinal 6: Através de manipulações sutis o “amigo” faz com que, sem perceber, sua autoconfiança seja seriamente abalada e, claro, a única pessoa capaz de ajudá-lo é o próprio psicopata.

Sinal 7: Explora suas finanças por não pagar nada e até mesmo conseguindo desviar seu dinheiro sem nenhuma ponta de remorso. Em alguns casos conseguem levar o outro para a falência completa. Para eles, seus pretensos amigos mais próximos e queridos nada mais são do que recursos adicionais a serem sugados.


O que fazer em caso de forte suspeita?

Segue abaixo algumas leis da amizade que podem ser usadas para manipular e construir uma falsa amizade. Lembre-se: ele sabe como explorar algumas leis para ter sua confiança.

Lei da regularidade. A tendência é ficar amigo de quem vemos regularmente. Ou seja, um psicopata irá cruzar seu caminho com frequência construindo, assim, um repertório de familiaridade.

Lei da reciprocidade. Sempre damos algo em troca quando recebemos alguma coisa. As pessoas mais gentis se sentem constrangidas em não retribuir algo que receberam de um amigo, seja informação, elogio, apoio emocional ou até mesmo dinheiro.

Lei da intimidade. Muitas vezes, os parâmetros da amizade são determinados pela profundidade com que compartilhamos nossos pensamentos mais íntimos. O psicopata nos leva a crer que nos contou seus segredos mais íntimos (que são falsos) a fim de nos incentivar a fazer o mesmo (lei da reciprocidade).

Efeito Benjamim Franklin. Nome de uma lei concebida pelo ex-presidente americano: “aquele que lhe fez uma gentileza uma vez estará mais disposto a fazer outra do que aquele a quem você mesmo fez um favor”. Em outras palavras, quando fazemos algo de bom para alguém, acreditamos que o fizemos porque essa pessoa merece... e, portanto, faremos novamente. Assim, o psicopata que o incentiva a lhe fazer um favor pode continuar pedindo outro... e outro... e outro... sem sentir necessidade de lhe dar nada em troca.

Lei de apoio de identidade social. Essa lei descreve como costumamos escolher nossos amigos. Embora acreditemos que alguém seja nosso amigo por ser quem é, na verdade, ele é nosso amigo porque reforça nossa identidade. Mães fazem amizades com mães; frequentadores de igreja procuram outros, celebridades preferem sair com celebridades, e assim por diante. O psicopata posiciona-se como defensor da identidade social da sua vítima.

Um psicopata terá dificuldade de seduzi-lo se você não lhe der informações íntimas, não lhe telefonar e não apoiar seus planos e desejos. Felizmente, as amizades com psicopatas tendem a ser de curta duração, por razões óbvias.


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Todas as informações desse texto foram baseadas e retiradas do livro “Como identificar um psicopata” de autoria de Kerry Daynes e Jessica Fellowes. Apesar de ampla experiência e conhecimento nessa área dos escritores é importante ressaltar que para uma identificação completa é preciso um diagnóstico feito por especialistas, mas, com as informações aqui disponibilizadas, você mesmo poderá ter mais lucidez sobre seus relacionamentos porque será preciso escapar rapidamente de um psicopata se houver algum na sua vida.

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Esse texto traz apenas informações básicas.
Estude! Se aprofunde mais no assunto!
E não acredite em nada. Experimente!

Por Alexandre Pereira.


OBS: O intuito do texto é que pessoas, conhecendo ou não a Conscienciologia, estejam atentas a esse tipo de personalidade. Deve-se evitar qualquer tipo de difamação em pessoas que supostamente poderiam se enquadrar nesse caso.