Quem almeja utilizar essa existência
como ferramenta evolutiva, maximizando todas as potencialidades, é
imprescindível o investimento na cosmoética. De que adianta o desenvolvimento
projetivo, bioenergético, conscienciométrico ou algum outro ponto se o nível
cosmoético permanecer precário ou mesmo inalterado? Segue abaixo algumas dicas
resumidas e introdutórias sobre vários aspectos da cosmoeticidade básica ou primordial.
A primeira cosmoética evolutiva é ser
menos doente.
1. Pare de ficar se justificando. Há quem não consiga fazer relação
entre as justificativas e as autocorrupções. Se o padrão pessoal é “explicar” e
“justificar” continuamente suas ações é porque, geralmente, são mecanismos de
autossabotagem de quem tenta, inutilmente, convencer primeiramente a si mesmo.
Deixe de dar explicações sobre os seus atos e abra mão de querer ser aceito por
todos. Entretanto, revise suas posturas e intenções mais profundas, sozinho e
de modo sincero, para entender suas expressões emocionais. Porque tenho que ficar comprovando minha cosmoética?
2. Avalie-se quanto aos mata-burros da sociedade. Os mata-burros da
socin ou dificuldades sociais mais sérias se resumem no trinômio
sexo-dinheiro-poder. Há indivíduos com problemas nos 3 itens enquanto outros,
mais raros, não se “enrolam” em nenhum. Muitos enxergam dinheiro em tudo ou
ignoram sua necessidade; outros só pensam em sexo e vivem insatisfeitos ou
levam uma vida sexual inexistente; e há quem se perca nos meandros de ter algum
poder ou no medo de ter alguma influência. Milhares de dificuldades ou
distorções podem ocorrer nesse trinômio. Quais
os maiores desajustes atuais, ou já superados, em relação aos mata-burros da
socin?
3. Coloque-se no lugar do amparador. Quando estiver em uma situação
problemática ou delicada, coloque-se no lugar do amparador extrafísico e se
pergunte: o que um amparador evoluído faria no meu lugar? Desse modo, procure
uma percepção ou resposta diferente da habitual, ou seja, uma nova ótica ou
novo prisma. Quando se busca esse tipo de empatia é até possível o acoplamento
com amparadores que podem transmitir todo tipo de ideias, insights e inspirações pontuais. Os seres evoluídos estão mais preocupados na “solucionática” do que com
a problemática.
4. Aprenda a exercer a vigilância ininterrupta. Um hábito a favor
da cosmoética plena é ter atenção contínua quanto às próprias emoções,
pensamentos e atos diários. Entretanto, esse estado de lucidez permanente é bem
diferente de rigidez ou alienação. Estar vigilante é um modo de manutenção do
discernimento sem qualquer pressão ou autocensura constante. Quem avalia a
qualidade de seus pensenes e se melhora gradualmente inevitavelmente alcançará
a desperticidade. Você ainda sente algum
prazer ou satisfação velada em pensar mal dos outros?
5. Não tenha postura de revanche. Realizar uma revanche, dar o
troco, descontar o ocorrido, fazer “justiça”, praticar vingança ou independentemente
do termo, é à base de toda assedialidade. Esse traço é o materpensene do
assediador e sem o mesmo as relações interconscienciais seriam completamente
diferentes. Onde há esse tipo de intenção a cosmoética e os amparadores
permanecem distantes. Nenhuma consciência evoluída fica perseguindo ou
revidando em seres problemáticos. Na megafraternidade não existe espaço para
“acerto de contas”. É possível evoluir
aceleradamente sem abrir mão de retaliações tão rudimentares?
6. Liste as irritações pessoais. Faça uma lista das coisas maiores
e irrelevantes do cotidiano que o “tiram do sério”. Dessa forma, entenda a
extensão e a profundidade das fissuras que o assediam e que, consequentemente,
perturbam os demais. A irritabilidade é reação anticosmoética consigo mesmo, em
primeiro lugar. O trânsito incomoda? A política te enraivece? Compreender os
mecanismos pessoais é peça fundamental na conquista da pacificação íntima. O
entendimento avançado sabe que o discernimento é poder escolher uma reação ao
invés de outra. Nas situações de
dificuldade, quais as emoções ou sentimentos que você se condicionou?
7. Negocinho. Quem vive escolhendo o pior e se nivelando pela
mediocridade, não tem autoridade moral para pedir ou exigir nada da
multidimensionalidade. De que adianta receber muito quando tudo se joga fora?
Abrir mão do chamado “negocinho” é o básico para se caminhar em direção da
holomaturidade e da egocarmalidade sadia. Dessa forma, reflita se ainda existe
esse tipo de comportamento e quais os ganhos secundários que emperram a
mudança. Como os amparadores podem confiar
em quem ainda se autoprejudica lucidamente?
8. Elimine hábitos nocivos. Analise sua manifestação e veja se ainda
existe algum hábito nocivo ou autodestrutivo que evidencie alguma
anticosmoética grosseira. Isto é, faz parte do seu cardápio de intoxicação
costumes como o cigarro, álcool e outras drogas? Importante salientar que na
época atual em que vivemos o consumismo desnecessário, o sedentarismo e o
hábito da pornografia também estão incluídos nesse tipo de nosografia (doença).
Todo costume que piora nossa própria condição deve ser extirpada com urgência. Existe alguma conduta que o classifique como
suicida lento?
9. Faça uma listagem das autocorrupções. Faça uma listagem objetiva
e real das suas fissuras já conhecidas e de pontos ainda não confirmados
(hipóteses). Obviamente, a listagem é um mapa ou uma planilha para nortear suas
reciclagens. Escrever suas imaturidades é apenas o primeiro posicionamento e
com essas informações você não pode mais se enganar dizendo que “não sabia”. Se
autocorromper é dispersar energias, amparadores e a própria programação
existencial. Utilize essas informações como um recurso preventivo ou de
profilaxia psicossomática. Qual a
extensão das autocorrupções e o seu potencial autodestrutivo?
10. Analise seus erros mentalsomaticamente. Quando cometer um erro,
faça uma varredura de suas ações visando o entendimento concreto do que
aconteceu. Todos nós temos o paradireito de errar enquanto ignorantes e inexperientes
já que se tornam ferramentas para o amadurecimento íntimo. É inteligência
evolutiva só se permitir errar por ignorância e nunca por má intenção. Os
problemas começam na situação: “sei que é errado, mas...”. Avaliar os próprios erros, mesmo sentindo um “gosto amargo”, é
fundamental ao crescimento tanto quanto o “doce sabor” dos grandes acertos.
Do ponto de vista evolutivo,
quanto maior o progresso e o desenvolvimento também maiores serão os novos
patamares cosmoéticos. É a cosmoética que diferencia uma consciência elevada de
um mero guia-cego, ou seja, alguém que até deseja ajudar só que sem saber como.
A rigor, o Serenão é aquele que consegue “respirar” a cosmoética
ininterruptamente. O amparador é aquele
que percebe o potencial existente enquanto os demais só enxergam um caso
perdido.
- Sugestão de leitura: “Autenticidade Consciencial” - autoria
de Tony Musskopf, publicado pela Editares (2012).
Esse
texto traz apenas informações básicas.
Estude!
Se aprofunde mais no assunto!
E não acredite em nada. Experimente!
Por
Alexandre Pereira.
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Advertência: Esse texto não tem nenhuma pretensão de ser uma
verdade absoluta. Analise tudo com critério aproveitando o que for útil ou
então esqueça essas informações. A Ciência é construída por meio da exposição
de ideias e do debate sobre o conteúdo.