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24 de setembro de 2010

Bases para a formação da Dupla Evolutiva

Bases para a formação da Dupla Evolutiva

Para a formação de uma Dupla Evolutiva, além da compreensão de que não se está em um relacionamento convencional, é necessária a busca pelo convívio em constante evolução qualitativa. A pesquisadora Ana Luiza Rezende comenta alguns aspectos relevantes para a formação deste modelo avançado de casal.

Como se identifica um parceiro de Dupla Evolutiva? A maioria das pessoas acaba por ficar esperando por alguém que supra suas necessidades...
Ana Luiza Rezende: Até certo ponto temos que admitir que é importante que os dois realmente se completem. Mas é muito fácil ficar esperando por alguém que complete a pessoa. Também há o caso de quem quer achar uma outra pessoa que seja igual a ela. Se for tudo igual vai haver um marasmo e não se aprende nada. É por isso que surgem as abordagens místicas ou até religiosas que dão uma visão excessivamente romântica e falam de encontrar a metade da laranja, o príncipe encantado, a alma gêmea. Estas são as falácias mais comuns. Todos nós temos várias possibilidades de formar um casal com grande rendimento para os dois, como é o caso da Dupla Evolutiva. Uma condição que não é fácil mas necessita de trabalho por parte do casal é lidar com as situações difíceis, de desassédio, de ajudar o outro no momento do desentendimento, de uma crise ou da dificuldade. É necessário aprofundar as discussões para ver quais os desconfortos do casal que precisam ser trabalhados. Esta é a proposta da Conscienciologia.

E como lidar com as discordâncias e as brigas do casal?
Ana Luiza Rezende: Podemos até citar matérias de jornais neste caso, nas quais há psicanalistas que afirmam: “casal bom é casal que briga”. A Dupla Evolutiva é um laboratório para aprendermos a conviver, onde as diferenças nos permitem evoluir no convívio, aprendendo sempre novos modos de ver a realidade. Uma outra condição ocorre quando as pessoas se sustentam na vida, de algum modo, com a energia das brigas. Há casais que só se satisfazem se há uma briga por semana. É o caso de questionar se não há personalidades extrafísicas interessadas em influenciar estas brigas para manter um padrão que lhes ofereça os efeitos energéticos desejados através de uma vampirização, mantendo uma condição doentia.

O que pode ser dito para a pessoa que vive diversos relacionamentos e não se fixa com ninguém?
Ana Luiza Rezende: Toda assistência começa pela auto-assistência. É preciso que esta pessoa comece a ver os níveis de exigência, de cobrança que ela mantém. Qual é o nível de disponibilidade que esta pessoa tem para o relacionamento? O que pode ser melhorado? Como sair da “paixonite”? Esta pessoa precisa estabelecer claramente qual é o seu objetivo. Para tudo na vida há um objetivo. Outro aspecto é parar de pensar no que vai receber do relacionamento e se perguntar sobre o que tem para contribuir. Fala-se muito de nossas próprias necessidades, mas muito pouco de ajudar o outro. É isso que vai determinar o tipo de relacionamento que vamos ter.

Daniel Muniz